O destino de férias favorito dos brasileiros, a fábrica de sonhos de crianças e adultos que está presente há mais de 90 anos nos lares, escolas e cinemas ao redor do mundo
Por Rosimere Basílio
Quando falamos em Disney, qual a primeira coisa que vem à cabeça? Os parques temáticos, os grandes filmes recordistas de bilheteria ou os seus desenhos favoritos da infância? “A Turma do Mickey”, “Ursinho Pooh”, “Timão e Pumba”, “A Turma do Pateta” e “101 Dálmatas’ fizeram sucesso nos anos 90. Quem não se encantava com as aventuras daqueles cãezinhos, não é mesmo? Para os sonhadores, a Disney é o lugar onde todas as fantasias se tornam realidade. Quando criança, lembro-me que amava assistir “A Pequena Sereia” - todo aquele mundo mágico no fundo do mar aguçou a minha curiosidade por mitologia e pelos seres mitológicos. São tantos desenhos, filmes e séries dessa enorme fábrica de sonhos - que fez e ainda faz parte da vida de crianças e adultos no mundo todo -, que é praticamente impossível alguém não ter um personagem favorito.
Em uma pesquisa realizada pelo blog Go Hurb, no início de 2020, 49,8% dos entrevistados pretendiam viajar no mês de julho, sendo que quando perguntados sobre o destino mais atraente para o período, Orlando foi o favorito, com 29,9% - o que comprova que a Disney é um dos destinos favoritos dos brasileiros para passar as férias com a criançada. Entre as alternativas estavam Buenos Aires (21%), Lisboa (20,9%), Cancún (19,5%) e Tailândia (8,8%). Esta última eleita pela agência de viagens e pelo Airbnb como uma das tendências no turismo em 2020.
A Disney consegue atingir o grande público de diversas formas, principalmente as crianças, aguçando a imaginário infantil e ajudando a desenvolver as habilidades comportamentais. Em entrevista o pequeno Miguel Perestrelo, 11, vê em “Lilo & Stitch” a importância da representação da família. A animação de longa-metragem dos estúdios Disney, de 2002, dirigido por Dean DeBlois e Chris Sanders, aborda questões familiares: mesmo Stitch sendo um alien, é tratado como membro família, o que também mostra como as crianças são livres de preconceitos. “‘Lilo & Stitch’ é meu filme favorito porque fala sobre a importância da família. Gosto do Stitch porque ele era mal e no final fica bom e ajuda a salvar a Lilo”, comentou Miguel.
Para dona Mirtis Perestrelo, mãe de Miguel, o desenho também tem um reflexo positivo no desenvolvimento do filho. “Assim como esse desenho, outros da Disney também transmitem uma mensagem positiva no final, seja sobre família ou sobre amizade. Ele ama esses desenhos e quando assiste Lilo e Stitch fica mais amoroso com a família e mais prestativo, isso é bem perceptível também” afirmou dona Mirtis.
É exatamente esse o objetivo da companhia: chegar nos lares e tocar o seu receptor, seja ele criança ou adulto. O conteúdo consegue atingir o telespectador de alguma forma, fazendo-o refletir e debater sobre o assunto. Ao todo, são 97 anos na casa e na vida das pessoas ao redor do mundo inteiro, a Disney é uma das multinacionais mais bem consolidadas nas áreas da cultura de massa e do entretenimento, um verdadeiro patrimônio da indústria cultural.
As animações na construção de valores
Acompanhados pelo senso comum, aprendemos o que é certo ou errado durante a primeira infância, a partir das crenças e valores de nossos pais, parentes e amigos, que são passados de geração em geração. Aprendemos que na vida existem pessoas boas e ruins e podemos perceber as atitudes que podem ou não corresponder com o que nos foi passado.
Por meio do desenho, as crianças conseguem identificar e entender visualmente um pouco melhor sobre essas crenças e valores, certo e errado, a luta do bem contra o mal. A psicóloga escolar idealizadora do Mundo My Path, Camila Rabuske, explica que, dependendo da fase da criança, ela já é influenciada para uma conduta ética. “Muitos desenhos, principalmente os veiculados em programas infantis e em videogames, mostram geralmente a luta do bem contra o mal, pois sempre tem um grupo dos bonzinhos, como também os dos vilões, que de uma forma ou de outra fazem de tudo para tentar vencer os mocinhos. E neste caso, a criança, aos poucos, já tem contato com os valores éticos, e dependendo de como sejam transmitidos, podem influenciar a conduta de crianças para o bem ou para o mal”, exemplifica Camila.
Muito se fala da ingenuidade das criança, mas conseguir identificar o que é bom e o que é ruim, principalmente a partir da segunda fase da infância - entre três e seis anos, com maior desenvolvimento das habilidades cognitivas - ajuda essa criança a verbalizar o que acontece com ela e evita tipos de agressões que ela possa vir a sofrer ou mesmo já estar sofrendo. “Com os desenhos, o público infantil desenvolve habilidades cognitivas, mexendo com suas emoções internas, até porque os desenhos representam uma forma dela entrar em contato com o mundo ao seu redor, se tornando assim uma representação do que imagina como são as coisas que a cercam”, ressalta Rabuske.
O poder de influência que os desenhos da Disney possuem, principalmente sobre o público infantil, é alto. Hoje em dia, grande parte das crianças vivem em apartamentos, onde o convívio social muitas se limita à companhia dos pais ou de parentes próximos, fazendo com que a socialização seja afetada e a alternativa encontrada pelos cuidadores é deixar a criança com livre acesso ao uso dos aparelhos digitais - às vezes em excesso; e é exatamente no desenho que as crianças acabam encontrando companhia: do seu super herói ou heroína favorita, a influência desses seres imaginários é capaz traçar aspectos da personalidade delas, como revela a professora de educação infantil Lucimara Sposti, para quem “a maioria dos enredos da Disney trata de valores morais e virtudes, porém, como a moral é filha do tempo e dona da casa, isso pode variar dependendo do telespectador e da influência que ele sofre para determinar se os valores são bons ou não”.
As crianças também trazem para o dia a dia o que absorvem através dos desenhos. “Ao entrar no cotidiano como uma questão de influência moral, é como qualquer história contada ou assistida, as crianças absorvem os valores e expressam das mais variadas formas. Elas expressam se inspirando nos personagens, imitando assim suas atitudes e gestos, por exemplo, a menina se sente a princesa, o menino se sente o herói, isso estimula a imaginação e ajuda-os a criar, ainda que de maneira fantasiosa, uma perspectiva, muitas vezes melhor para o futuro do que a sua própria realidade. Vira uma fuga”, conta a professora.
Disney na escola
Os produtos e produções culturais Disney conseguem ir além do entretenimento. Com eles, também é possível desenvolver o intelecto infantil através do que é compreendido de cada filme, desenho e série que a companhia oferece. Um exemplo disso é quando, na escola, os professores passam filmes como os clássicos “O Rei Leão”, “Branca de Neve” e “Toy Story”, no intuito de levar uma reflexão para a sala de aula, sobre a vida e sua complexidade, como o valor da amizade, a importância da família e as perdas e ganhos que fazem parte da vida.
É principalmente durante as fases escolares que se aprende o significado da maioria das coisas, o respeito para com os professores, com as diferentes crenças, origens e sexualidades. E a inserção de conteúdos visuais que proporcionam essa reflexão, fomenta ainda mais a troca de diálogo entre alunos e professores, indo além do aprendizado tradicional que é aprender a ler, escrever e somar. “A escrita é muito importante no mundo em que a gente vive, mas o audiovisual, desde do século 20, vem ganhando uma relevância cada vez maior. E os alunos precisam estar preparados para lidar com isso, pois quando falamos de algo que tem uma longa história como a Disney, que pode ser dividida em fases e produções diferentes, com características distintas, como nas décadas iniciais da Disney por exemplo, onde conservadorismo era muito mais claro nas obras do estúdio. E quando vemos hoje, produções mais diversificadas, com muitas delas compartilhando valores morais mais progressistas, claro em um contexto em que as lutas das mulheres por direitos iguais, dos LGBTQ+ e dos negros contra o racismo se tornaram mais estridente”, conta o professor de história e produção audiovisual Guilherme Antunes.
A partir do momento em que se compreende o mundo em que se está inserido como um todo, é natural que uma companhia que trabalha em cima de uma missão de alegrar as pessoas, e tem na visão o objetivo de criar um mundo onde todos possam se sentir crianças, busque acompanhar a luta pela democracia, onde todos possam se expressar sem medo e se sentirem à vontade para ser quem são. E quando uma criança consegue identificar nessas produções audiovisuais esse engajamento, é porque o objetivo está sendo alcançado - o que demonstra também o desenvolvimento do raciocínio infantil. “Como professor, eu quero que os alunos desenvolvam as habilidades necessárias para que eles tenham autonomia e independência intelectual, para que eles consigam lidar com o mundo em que eles vivem de uma forma mais consciente e ativa. É pra isso, por exemplo, que um aluno precisa aprender a ler, interpretar, contextualizar e criticar um texto. Também é pra isso que eu acredito que ele deva aprender a ler, a interpretar, a contextualizar e a criticar obras audiovisuais”, enfatiza o professor Antunes.
Ainda dentro do mundo escolar, que tem como objetivo transmitir o saber, a Disney por sua vez, com seu grande poder de influência, busca atuar de maneira positiva através de suas produções culturais, para transmissão de sua missão, visão e valores. “Os desenhos da Disney retratam valores que acabam muitas vezes por influenciar as crianças, como o respeito ao próximo e aos mais velhos, amor aos animais, ajudar as pessoas, preocupação com o meio ambiente, conhecer outras culturas, costumes e aceitar o diferente” argumenta a professora de educação infantil Lucimara.
Essa é exatamente a atitude que se espera de uma multinacional progressista e atualizada, presente em tantos países como umas das maiores potências culturais: a missão de propagar a diversidade, respeitando os valores de cada país em que ela está inserida, e se preocupando sempre com a importância da educação, criando conteúdos que possam servir de exemplos positivos.
Gerações Disney
O grande poder de influência da Disney marcou cada geração de uma forma diferente, mas os baby boomers - pessoas nascidas entre 1946 e 1964, após a 2ª Guerra Mundial - foram especialmente marcados pela magia dessa grande indústria. “Os baby boomers foram os primeiros a crescer com a televisão sendo o principal meio de comunicação e de informações para eles, pois ainda não existia o poder da internet, das redes sociais e diversas outras mídias para competir com o cinema, era basicamente a TV e o rádio” como conta a psicóloga escolar, Camila Rabuske.
Quando surgiram os primeiros filmes da Disney, foi algo que surpreendeu a todos - aquele ratinho em preto e branco, Mickey, vivendo altas aventuras, o encaixe dos efeitos sonoros, eram algo completamente inusitado para os baby boomers, que antes da TV só tinham contato com entretenimento via transmissão de rádio, veículo de comunicação mais acessível da época.
O contrário do que aconteceu com as gerações X, formada por indivíduos nascidos entre meados da década de 60 e o início dos anos 80, os pós-Segunda Guerra Mundial e os nativos do surgimento da tecnologia - “A geração Beatlemaníacos, que viu o homem na ir à Lua, o tri do Brasil, a queda do muro de Berlim, é bem diferente da geração do início da revolução tecnológica com os dos filmes da Disney”, argumenta Camila.
Já a geração Y, dos nascidos entre 1982 e 1994, são regidos pelo desenvolvimento tecnológico e a ascensão das redes sociais. “On e off estão totalmente integrados em suas vidas, e a internet, as redes sociais e outras mídias ligadas a tecnologia disputam lugar e atenção com o cinema, talvez seja destas três, a menos influenciada pelas produções da Disney”, conclui a psicóloga escolar Rabuske.
As novas princesas girl powers
Não dá para falar de Disney sem mencionar a evolução das princesas para heroínas que não precisam de um príncipe para salvá-las de alguma maldição ou bruxa má. Uma das atrações principais do “Magic Kingdom” é o castelo da Cinderela, uma das princesas mais famosas do grupo, que conta a história de uma menina doce, amiga dos animais, que é feita de serviçal pela madrasta e suas filhas, após a morte do pai, e com a ajuda da sua fada madrinha vai ao baile e perde o sapatinho de cristal… Bom o resto todo mundo já sabe.
As histórias seguiam a mesma fórmula de sucesso até início dos anos 90, com produções como “Pocahontas” e “Mulan”, onde a empresa passa a acompanhar as mudanças de visão sobre o mundo e principalmente sobre a luta das mulheres por direitos e iguais. “Cada uma das produções da Disney retratam representações de uma época. Atualmente, as donzelas dos antigos filmes, como ‘Cinderela’, deram lugar a mulheres ousadas, aventureiras e heróicas, nos proporcionando histórias inspiradoras, mágicas e, claro, divertidíssimas. Antes da morte de Walt Disney, não existia a emancipação da mulher na sociedade e as personagens eram tratadas como as mulheres da época, que viviam para casa e para os filhos”, ressalta Rabuske.
Uma das princesas mais atuais que ganhou o público foi intitulada de “Merida” em português, chamada de “Valente”, uma garota livre e muito aventureira que lutou com sua própria mão, pelo direito de poder escolher não se casar, contrariando a família, é claro, em uma época em que as mulheres não tinham tanto poder de escolha.
Hoje, além da Disney trazer essa evolução das princesas nas animações, o grupo também inova com produções que retratam culturas diferentes, sem uma princesa ou príncipe como personagens centrais, sucessos como “Procurando Nemo”, “Wall - E”, “Toy Story”. No mais recente “Viva a vida é uma festa”, ganhador do Oscar de 2018 como melhor filme de animação, o enredo conta a história do pequeno mexicano Miguel, que sonha em ser cantor, mas que é proibido pela família de cantar e acaba se aventurando no mundo dos mortos em busca de provar para a familia que a música está em sua árvore genealógica. Em meio a tudo isso, o telespectador também aprende um pouco mais sobre a cultura de Miguel.
Essa evolução da Disney conforme o tempo, mostra a importância de acompanhar as mudanças positivas do mundo e dialogar sobre assuntos importantes como cultura, preconceito, diversidade e sustentabilidade. Para o jornalista cultural e crítico de cinema Franthiesco Ballerini, “a maior mudança de narrativa e de propostas de desenhos aconteceu com ‘Toy Story’ que não era da Disney, mas acabou se tornando parte da companhia com a fusão da Pixar com a Disney, nos anos anos 90, quando eles perceberam que era preciso fazer animações, que tivessem um apelo para os adultos, com piadas inteligentes, enquanto o desenho e os personagens tinham um impacto maior para as crianças”.
Entendendo como a Disney está inserida na indústria cultural
A Disney faz parte da indústria cultural, mas o que é exatamente essa indústria? O termo surgiu na Escola de Frankfurt - um instituto de pesquisas de cunho social inaugurado em 1924. A expressão foi utilizada originalmente em “Dialética do esclarecimento” (1947), obra de Theodor Adorno e Max Horkheimer, com colaboração de outros membros da escola. A publicação visava esclarecer um efeito característico do capitalismo presente nas sociedades industriais do século XIX, sobre a criação de um mercado consumidor de bens culturais. E criticavam a reprodução demasiada de obras de arte para o consumo livre.
As condições desse efeito estiveram relacionadas com as mudanças trabalhistas e a introdução da tecnologia nos meios de comunicação, no final do século XIX. Quando a maior parte da população operária e trabalhadores passaram a ter tempo livre, aumentando a procura por atividades de lazer e entretenimento.
Atualmente, a indústria cultural ainda é subjugada por seu caráter reprodutivo e lucrativo. Mas como percebemos ao longo da matéria, essa detentora do entretenimento possui um alcance maior na vida das pessoas. “A indústria cultural não é tão simples, não é só produto de consumo, ela é produto de entretenimento e arte. É complexa, pois um livro do Machado de Assis hoje é produto da indústria cultural, porque ele é reproduzível em escala industrial, mas a obra literária é arte. A indústria cultural hoje é muito complexa, dificilmente você consegue enxergar só sobre um ponto de vista negativo, de que só produz coisas pasteurizadas, homogeneizadas, não, ela também produz coisas incríveis, lindíssimas para todos os gostos e públicos, é uma característica da indústria como um todo”, conta o crítico de cinema Franthiesco Ballerini.
A importância da Disney para indústria cultural
Por outro lado, seria tudo isso somente produto de uma gigantesca indústria cultural que só pensa no lucro, sem se preocupar com o que está sendo transmitindo para o seu público? A companhia sempre mostrou se preocupar com a propagação de seus conteúdos, através de produções culturais que transmitisse valores éticos e contribuísse para o desenvolvimento infantil - essa gigante cultural conseguiu unir o útil ao agradável de uma forma única.
O grupo ganhou força com o advento do cinema, que com suas primeiras produções encantaram o público com o famoso jeito Disney. “O cinema surgiu no final do século XIX, mas é na década de 1930 que a gente pode dizer que o cinema entrou na sua era de ouro, que foi quando o cinema se tornou uma febre mundial, e quando a bilheterias bateram recordes atrás de recordes, foi aí também que o estúdio Disney se tornou um dos grandes players de Hollywood. Como todo mundo sabe, a primeira criação do estúdio Disney foi o Mickey Mouse, que se tornou uma grande sensação, conhecido no mundo inteiro, mais conhecido que a Greta Garbo, que era uma grande estrela naquele momento”, ressalta o professor de audiovisual Guilherme Antunes.
Quando o mundo inteiro praticamente foi tomado pelo encanto de suas produções, a companhia continuou a inovar no setor cultural, com novas produções e parcerias, ganhando também mais poder aquisitivo. “A Disney é uma das grandes produtoras de entretenimento do mundo, sua maior contribuição talvez tenha sido criar histórias infantis que tiveram impacto na vida de muita gente, de crianças e adultos do mundo inteiro. Talvez as franquias mais bem sucedidas do mundo são da Disney, e agora mais ainda com a compra de outros estúdios”, diz o jornalista Ballerini.
A indústria cultural hoje ganhou uma nova roupagem, pois agora ela faz parte do dia a dia das pessoas, é fonte principal de lazer e entretenimento, sem que as pessoas precisem sair de casa com os serviços de streaming que estão dominando o mercado cultural, além também de fornecer informação. A Disney por sua vez, não para: além de estar em todas as plataformas, recentemente também lançou a sua própria player, a Disney+, que vai reunir todas as suas produções desde os clássicos, séries e novos conteúdos, até os filmes recordes de bilheteria, como o sucesso “Vingadores: Ultimato” que arrebatou o topo da lista de maior bilheteria mundial, com arrecadação total de US$ 2,797 bilhões.
“Recordes que foram quebrados depois por filmes da própria Disney. Mas ela não vai continuar apenas como produtora de filmes recordistas de bilheteria. A Disney também vai se lançar em outras áreas, o estúdio virou um grande conglomerado de empresas, dominando produtoras, distribuidoras, cinemas, parques temáticos, linhas de brinquedos, roupas e por aí vai… A multinacional soube se adaptar ao mercado e vir até hoje como uma das maiores empresas da área” enfatiza Antunes.
Quanta coisa sobre uma única empresa, não é mesmo? Porém, ainda não é nem a metade de toda a história dessa companhia! É apenas um dos fios da meada, que podemos finalizar com essa belíssima fala do professor Antunes, “nessa longa história da Disney, marcada por fases diferentes e produções de características distintas, eu diria que não importa dar um parecer exato sobre a Disney; enquanto professor, ressalta a importância dos alunos de terem certo preparo para assistirem tais obras, sejam elas de qual momento for, e conseguirem fazer uma leitura crítica”.
Obs: A reportagem tentou contato com colaboradores Disney, mas não foi possível a entrevista por confidencialidade com a empresa.